domingo, 20 de julho de 2008 ^o^ Pessoais ^o^ Nome – Penélope Champollion Braud Data de Nascimento – 15 de setembro de 1941 Idade – 16 anos Casa – Nox Angeli, 6° ano. Apelido – Penny. Aparência – Cabelos loiros, longos e pouco encaracolados. Olhos verdes. Estatura mediana, assim como o peso. Pele clara. Sonho – Descobrir o verdadeiro paradeiro do meu pai e assim, cumprir a promessa que fiz à minha mãe antes dela morrer. Me ver livre da maldição que uma cigana jogou em mim, há dois anos atrás. Quem admira – Yanic, pois ele vive a vida do jeito que quer sem se preocupar com a opinião das outras pessoas e os problemas que tem de enfrentar, paralelamente. Animais de estimação – Duas serpentes: uma Lampropeltis triangulum (falsa coral), chamada Afrodite, e uma Philodryas olfersii (cobra verde), chamada Héstia. Elas vivem na floresta de Beauxbatons onde as visito diariamente. Melhores Amigos – Jude Mandeville, Florence Arnoux (Flora) e Yanic Andreatta (Nic). Afrodite e Héstia também. Posição no time de quadribol – Desinteressada. Vassoura – Não subo em uma nem sob ameaça. Varinha – Cedro, escamas de basilisco, 26 centímetros. Rígida. Hobby – Sei que a maioria das pessoas me acha muito estranha por isso, mas todo o meu tempo livre é gasto conversando com minhas cobras. Manias/Vícios – Yanic diz que eu tenho mania de afastar as pessoas de mim, e eu estou quase me convencendo de que ele tem razão. Tenho “mania de perseguição”. Sempre acho que estão falando comigo e/ou sobre mim. Um vício é Mitologia Greco-Romana. Minha mãe era grega e desde quando era pequena, ela me contava histórias mitológicas. Um pouco sobre você – Nasci em Le Havre e lá morei até o dia que comecei a estudar magia em Beauxbatons. Sou “puro-sangue”, mas digo isso entre aspas mesmo, pois por trás do sangue completamente bruxo que corre em minhas veias, eu guardo vários momentos ruins do passado envolvendo a minha “família pura”. Sou ofidioglota, ou seja, eu consigo conversar com cobras. É um dom muito raro no meio bruxo, mas tenho antecedentes na família e já não acho tão estranho assim (esse é o principal motivo de eu ter duas serpentes como “animais de estimação”). Passei muitos anos da minha vida morando apenas com minha mãe. Ela era uma mulher fechada, de poucas palavras e pouquíssima confiança nas pessoas. Um tanto rancorosa também (embora tivesse vários motivos para o ser). Acho que a maior “herança” que ela me deixou foi ser tão parecida com ela nesse aspecto. Posso contar nos dedos de uma mão os poucos amigos que tenho, mas apesar de serem limitados, sei que com eles posso contar a qualquer hora. Sou um tipo anti-social e reservado. Não gosto de aglomerações, evito rodinhas de fofocas e piadas, detesto hipocrisia. Eu sei muito bem quando alguém realmente olha para mim de uma maneira verdadeira, sei em quem posso confiar. Muitos me acham estranha por ser tão calada e por conversar mais com cobras do que com pessoas, mas sinceramente, a opinião das pessoas já deixou de ser levada em conta há tempos. Tenho segredos que não conto nem para mim mesma e eles me sufocam mais, a cada dia que passa. Sou bastante sincera, para tudo. Não economizo críticas e nem elogios e acredito que por mais que a verdade doa, ainda é melhor do que mentira. Muito fiel aos meus amigos e aos meus princípios. Bem teimosa também. Se acredito que alguma coisa está certa, não há quem consiga me convencer de que ela está errada. Sedentarismo é o meu estilo de vida. Não gosto de esportes, nem mesmo os que posso praticar sentada em uma poltrona mexendo peças do tabuleiro. Tenho muitos medos: medo de altura, medo de escuro, medo da morte, medo de ficar sozinha... E é exatamente por ter esse medo, que estou começando a reavaliar algumas atitudes. Estou procurando ser mais sociável e menos desconfiada de tudo. Claro que isso leva tempo, mas já percebo algumas mudanças e estou confiante de que no final, tudo dá certo. ^o^ Família ^o^ Filha de – Phoebe Jane Champollion (in memorian) e Charles Braud. Irmãos – Sou filha única. Histórico Familiar – Mãe grega e pai francês, ambos bruxos. A família da minha mãe é muito tradicional e uma das mais ricas famílias bruxas da Grécia. Ela nunca teve que trabalhar, por isso, ficou dentro de casa praticamente sua vida inteira. Era colecionadora de livros sobre a Mitologia Greco-Romana e acabou me fazendo ser viciada sobre o assunto. A família do meu pai também é toda bruxa, mas de origens humildes. Eles se conheceram em Beauxbatons e se casaram dois anos depois da formatura. Charles trabalhava no Ministério da Magia, no Departamento de Transportes Mágicos. Mamãe conta que ele nunca gostou do trabalho, mas por orgulho (pois não queria ser sustentado por ela) ele não se deixava desistir. O que ele gostava mesmo de fazer era navegar. Ele possuía um barco, “Penélope” (eis o motivo de o meu nome ser este), e sempre que tirava férias saía navegando sozinho durante todo o período de folga. Mamãe foi com ele um par de vezes e dizia que ele parecia outra pessoa quando estava em alto mar. Quando tinha seis anos, meu pai saiu de casa sem deixar paradeiro. Minha mãe tentou encontrá-lo durante os anos seguintes, mas acabou desistindo e o dando por morto (embora ela sempre acreditasse que ele estivesse vivo em algum lugar e nunca desistira nas buscas por completo). Claro, ele saiu navegando, mas mesmo depois de vários anos, mamãe mantinha controle sobre todos os portos da Europa, Ásia e África e nunca um barco “Penélope” aportara em qualquer um desses continentes. O sumiço do meu pai fez com que ela ficasse muito doente (de rancor, tristeza, ou o que quer que seja) e quando tinha doze anos, ela mandou me chamarem em Beauxbatons. Antes de morrer ela me fez prometer que não desistiria de encontrar meu pai. Eu não pude recusar, mas fiquei sem chão e completamente perdida depois, sem saber por onde começar. Comecei vasculhando o passado dele e acabei descobrindo um diário que ele havia esquecido em casa, antes de partir. Os relatos me levaram até a Suécia, aos quatorze anos, à procura de “Madame Castoriadis”, uma cigana que ele cita diversas vezes como sendo sua confidente. Antes não tivesse ido... Depois de vários dias, eu finalmente consegui encontrá-la. A mulher pareceu muito assustada quando me apresentei e perguntei-a sobre Charles Braud. Tão assustada que me lançou uma maldição: “todos os seus amores morrerão” e me alertou para que eu desistisse da busca, caso contrário, carregaria comigo maldições muito piores do que esta. Eu sei, essa história bem se parece com um desses contos de fadas que Jude adora, e quem dera fosse. Charlatã ou não, o jeito que ela me olhava ainda me assusta e isso só influenciou ainda mais para que eu não me relacionasse muito profundamente com as pessoas ao meu redor. Como ainda sou menor de idade e não posso tomar conta da herança que minha mãe deixou, meu responsável é meu avô materno. Ele é o único elo com o restante da família, ainda que muito fraco. ^o^ Preferências ^o^ Objeto Especial – Um anel de prata que é da família da minha mãe há diversas décadas. São duas serpentes se entrelaçando. O diário do meu pai, que é a única pista e a única esperança de um dia encontrá-lo ou saber o que de fato aconteceu com ele, depois que saiu de casa. Matéria Favorita – Transfiguração, Zoologia e Latim. Matéria que odeia – Etiqueta e Poções. Mais por causa dos professores mesmo. Se pudesse mudar alguma coisa em você... – Confiaria mais em mim, nas pessoas e nas intenções que elas têm. Menos paranóica e com menos “mania de perseguição”. |